PROJETOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
TARTARUGA MARINHA
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Os Projetos de Educação Ambiental, normalmente, têm entre os seus objetivos desenvolver ações permanentes com crianças, jovens e adultos, sempre trazendo a atenção a alguma problemática relacionada às questões ambientais.
No caso do projeto de educação ambiental "Tartaruga Marinha" não é diferente, uma vez que pretende sempre, onde ele é implementado ou adaptado, criar meios de ensinar e promover ações voltadas às causas ambientais.
Por exemplo:
o recolhimento de garrafas pet e plásticos para a produção de vasos que, por sua vez, iriam produzir mudas de árvores para a criação de Florestas Plantadas e demais atividades que têm como objetivo melhorar de alguma maneira a fauna, flora, entre outras formas de vida, o que incluí o ser humano.
Ações mitigadoras conduzidas por diversos profissionais, com apoio de empresas parceiras, terceiro setor, educadores por meio de projetos de extensão, entre outros apoiadores;
O Projeto Tartaruga Marinha, por exemplo, leva esse nome pois visa interagir com ações que une os Grande Centros Urbanos poluidores que, por sua vez, inundam as regiões Marinhos e Costeiros com plásticos e microplásticos.
Ou seja, ações que faz parte do interesse coletivo global, entre eles os que se preocupam com as praias, mares e oceanos.
Os projetos visam, por meio de processos educativos que utilizam metodologias participativas, contribuir para o desenvolvimento da gestão ambiental compartilhada de caráter municipal, regional, estadual, nacional e global.
De maneira multiplicadora, participam dos projetos de educação ambiental os grupos sociais dos pequenos e grandes centros urbanos poluidores, bem como os impactados pelos dejetos gerados e enviados para a região litorânea por meio de rios e diversos canais fluviais, além da construção de empreendimentos marítimos, como prédios, condomínios, indústrias, além das usinas de petróleo e de produção de gás natural.
Na área de abrangência de cada Projeto de Educação Ambiental são desenvolvidos diferentes ações com o envolvimentos de profissionais, além de ações com empresas que atuam no segmento de produção de plásticos, setor de Construção, Exploração e Produção de Petróleo e Gás, entre outras empresas.
Os projetos de educação ambiental promove a interação entre diferentes grupos e comunidades, além de promover a articulação dos projetos de educação ambiental desenvolvidos por cada comunidade e empresa, para que sejam ações integradas e projetos de educação ambiental complementares na gestão ambiental de determinada região.
Uma parceria com empresas de pequeno, médio e grande porte é possível, uma vez que a execução dos projetos de educação ambiental é uma das exigências do Ibama e outros órgãos municipais, estaduais e federais para manutenção das licenças ambientais dos empreendimentos, ou seja, é uma condicionante de licença.
Sendo assim, por investir em projetos de educação ambiental ser uma condicionante, é muito possível conseguir meios de manter projetos sociais, tais como o projeto "Tartaruga Marinha".
No caso de prospecção, os Projetos de Educação Ambiental devem acontecer enquanto os empreendimentos de petróleo e gás estiverem em operação, e visam minimizar (mitigar) alguns dos impactos socioeconômicos causados por tais empreendimentos gigantescos e altamente perigosos para o bem-estar da vida do planeta.
QUEM PODE SER BENEFICIADO POR PROJETOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PATROCINADOS POR GRANDE EMPRESAS E CORPORAÇÕES:
Os públicos beneficiados por investimentos de grandes empresas e corporações são definidos para cada projeto em função de um Diagnóstico Participativo, que se trata de um conjunto de atividades capazes de coletar e analisar dados primários junto a grupos sociais localizados na área de influência de determinado empreendimento que esteja em processo de licenciamento ambiental.
PRIMEIRO PASSO:
Antes de chegar à comunidade para as primeiras ações, montar um grupo formado por membros mais qualificados e treinados que atuará com o projeto piloto na região tornando possível criar o interesse de mais membros da comunidade a ser trabalhada com o projeto - em sistema de discussão coletiva e com "condução democrática" (tal como a reunião de fração antes de uma reunião com a base).
Criar mecanismos - reuniões em escolas, empresas, associações, entre outras entidades, além de divulgação, com objetivo de criar um grupo de pessoas interessadas em aprender e desenvolver ações para melhor a qualidade da fauna e da flora local, sempre cuidando para que os participantes tenham reais benefícios, entre o aprendizado;
Após algumas reuniões com objetivo de montar e "potencializar" o grupo inicial, usando, entre outras coisas, técnicas de "dinâmica de grupo", músicas e brincadeiras, entre outros meios de agradar quem participa, iniciar as atividades externas com objetivo de atrair mais membro, como coleta de sementes, plantio de alguma árvore, entre outras atividades;
Logo que o grupo estiver mais sólido, iniciar com mais ênfase as ações visando implementar o modelo básico, ou seja, a execução de uma proposta inicial;
Vale dizer que, caso haja um projeto coletivo - não projeto individual em andamento dentro de uma comunidade, o grupo pode procurar juntar-se a outros núcleos com objetivos parecidos;
Nota: é preciso reforçar que os projetos precisam ser criados e executados dentro de algo possível, um passo de cada vez, para que não vire uma fantasia.
Prazo | Início da atuação: iniciar a formação do grupo e intensificar os trabalhos a partir de outubro, pelo menos um grupo inicial que possa ser ampliando a partir de outubro.
OUTROS OBJETIVOS:
Criação de Células com pessoas interessadas, de maneira geral, com questões relacionadas com a sustentabilidade e a geração de renda - onde cada célula formada deve ser levada as suas características e objetivos gerais e específicos, FICANDO POR CONTA DO GRUPO DE MONITORES INTERAGIR E AJUDAR CADA CÉLULA, TANTO A SE CONSOLIDAR, COMO A ATINGIR OS SEUS OBJETIVOS DE PEQUENO, MÉDIO E LONGO PRAZO;
Promover a interação e a troca de conhecimento entre diferentes células e outros grupos que atuam com objetivos parecidos;
Promover ações com objetivo de interagir com crianças, jovens e adultos visando recolher embalagens plásticas, garrafas pets, entre outros objetos de plásticos que, muitas vezes, segue para os mares como microplástico;
Entre outros.
OBJETIVOS ESPERADOS:
Infinitos, de acordo com o desenvolvimento de cada grupo, porém, podemos enumerar alguns:
Treinamento permanente por meio de diversos projetos de extensão que resultariam na formação de novos monitores que, por sua vez, possam propagar tais projetos comunitários;
Se possível, deixar legado para as comunidades - seja a construção de uma casa de adobe, um viveiro de mudas - bem como as árvores plantadas na comunidade;
Havendo interesse, a produção local de alimentos - frutas e verduras, tal como as Hortas Urbanas, entre outros benefícios;
Ensinar e apoiar a criação de codornas, galinhas, insetos comestíveis - principalmente para usar em eventuais criações de aves, criação de coelhos, entre outros animais que possam contribuir para a alimentação de famílias em situação de vulnerabilidades;
Entre outros objetivos que, via de regra, são desejados pelos participantes e que, normalmente, são contemplados em outros projetos.
Nota: vale dizer que não trata-se de um projeto fechado - pronto sem possibilidade de mudanças, uma vez que queremos sempre levar em consideração os interesses da comunidade.
nota 2: compete ao grupo que atuará junto a comunidade "conduzir" os trabalhos - um núcleo duro que, em apoio à comunidade, vai ajudando a apontar os caminhos e, sendo ao mesmo tempo, um "fio condutor" mais do que necessário para que as coisas fluam - 'uma vanguarda".
Entre outros objetivos.
VAMOS FALAR MAIS SOBRE A PROBLEMÁTICA DOS PLÁSTICOS E GERAÇÃO DE RESÍDUOS ...
PROJETO AMBIENTAL
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COMO O PLÁSTIVO DESCARTADO NOS GRANDES CENTROS URBANOS E DEMAIS CENTROS POPULACIONAIS, SEJA PEQUENOS OU GRANDES IMPACTAM A VIDA MARINHA E O MEIO AMBIENTE:
A cada ano, 8 milhões de toneladas de plástico vão parar nas águas dos oceanos, levando 100 mil animais marinhos à morte, conforme dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Além do mais, a ONU afirma que, caso o ritmo de consumo continue o mesmo, em 2050 pode haver mais plástico do que peixes nos oceanos.
Como o plástico afeta a vida marinha? | Quais as consequências do descarte incorreto de resíduos plásticos no ambiente para a vida marinha?
O plástico jogados tantos nos oceanos ou mesmo os plásticos jogados ou descartados nas cidades brasileiras se decompõe paulatinamente em micro fragmentos que, por sua vez, vão parar nos mares e são ingeridos pela fauna marinha, o que faz com que cheguem à nossa alimentação com consequências ainda desconhecidas para a saúde humana, além de causar a morte de milhares e milhares de animais marinhos.
A má gestão de resíduos plásticos no Brasil e no mundo tem causado a morte de centenas de animais marinhos sendo as causas mais comuns o emaranhamento em redes de pesca e a ingestão de tais resíduos plásticos que acaba por causar, a médio e longo prazo, a extinção de espécies da vida e da fauna marinha.
Como evitar o plástico no oceano? | O que poderia ser feito para diminuir o problema das ilhas de plástico nos oceanos?
Reduzir o consumo de copos, pratos, talheres ou garrafas pet e outros tipos de garrafas de plástico. Comprar comida a granel e evitar os produtos que tenham embalagens plásticas. Substituir os recipientes de plástico pelos de recipientes de metal ou vidro, e reutilizá-los. Evitar o uso de cosméticos que tenham em sua composição microesferas de plástico.
Compre mais alimentos a granel e menos produtos embrulhados e embalados dentro das indústrias alimentícias. Substitua os tupperwares e demais embalagens de plástico por recipientes de vidro ou recipientes de metal e de aço. Ao estender a roupa, utilize prendedores de madeira e não de plástico. Evite o uso de cosméticos com micro plásticos e aposte na roupa biodegradável.
Veja agora outras iniciativas:
reduza o consumo de plástico e sempre recicle as embalagens que consumir;
apoie organizações que trabalham para erradicar o plástico dos mares e oceanos;
participe de jornadas de limpeza de rios, praias e mar aberto, e encaminhe os resíduos recuperados para a reciclagem.
COMO DEVE SER UM PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUE OBJETIVA PROTEJAR A VIDA MARINHA?
Via de regra, um projeto para proteção da vida marinha precisa realizar o manejo, conservação e pesquisa das espécies marinhas, além de educação ambiental e ações na busca do desenvolvimento sustentável que precisam estar presentes nas grandes cidades e regiões metropolitanas, bem como nas comunidades onde alguns projetos de proteção da vida marinha atuam.
As comunidades que se encontram nas áreas de influência das atividades propostas pelos Projetos Ambientais ocorrem em todo território nacional.
Desde o início das atividades, a educação ambiental e o envolvimento da comunidade são fatores vitais para desenvolvimento e sucesso dos trabalhos de conservação e pesquisa das espécies marinhas.
As organizações que atuam na proteção da vida marinha precisam ser, ante de tudo, polos de Educação Ambiental com enfoque em tudo o que afeta a vida marinha, seja nas questões relacionadas à Mata Atlântica, descarte de embalagens plásticas nos grandes centros urbanos, entre outros fatores que, por sua vez, impactam a vida marinha.
Os bons projetos de educação ambiental precisam atuar na capacitação e na melhora das condições de trabalho de todos os envolvidos, seja atuando localmente com objetivo de melhorar as condições de vida das comunidades ribeirinhas, como na qualificação e reconhecimento profissional das equipes que atuam em tais projetos de educação ambiental.
Sendo assim, inúmeras atividades precisam ser desenvolvidas, envolvendo e interagindo com as comunidades locais, turistas visitantes, como os moradores dos grandes centros urbanos, centros metropolitanos - como dito anteriormente, uma vez que tudo o que ocorre nos grandes bolsões populacionais impactam a vida marinha.
Buscar aumentar o conhecimento em relação ao meio ambiente como um todo e melhorar a qualidade de vida das pessoas das regiões onde há a vida marinha é fundamental.
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